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Investimento em imóvel, em época de inflação alta, como forma de proteção patrimonial

Atualmente estamos observando uma escalada global no nível de preços, o que acaba gerando pressão inflacionária nos mercados. Este processo, que é mundial, teve início durante a Pandemia de COVID-19, quando a pressão da demanda sobre a oferta de produtos, causou um desequilíbrio na escala de produção x consumo, gerando aumento de preço nos mais diversos segmentos, em especial nos produtos industrializados.

No momento em que o mercado estava encontrando alternativas na busca do equilíbrio na produção x demanda e no setor de logística, um novo cenário vem a baila: A guerra na Ucrânia. Este movimento geopolítico no leste Europeu, e a dificuldade de fornecimento de produtos e insumos por parte destes países, gerou uma pressão inflacionária mundial em especial dois setores de suma importância para a cadeia produtiva: Alimentos e Energia. Esta diminuição na oferta, somada a um maior consumo de países originalmente dependentes de produtos da Rússia e Ucrânia, tem gerado uma aceleração da inflação em países com economia estável como EUA, Alemanha, França e, aqui no Brasil, não seria diferente.

Com inflação na casa dos dois dígitos e o baixo crescimento do PIB brasileiro causado por este descompasso internacional, os brasileiros vêm enfrentando ao longo dos últimos dois anos, perda do poder de compra, com sua renda e capital sendo corroídos pelo avanço do processo inflacionário e consequente desvalorização da moeda.

Diante deste cenário de incertezas no mercado global, quem possui patrimônio deve ficar atento as alternativas de aplicação de seus recursos para evitar a rápida desvalorização patrimonial. Assim sendo, considerando que investimentos tradicionais em renda fixa não acompanham a escalada inflacionária e os investimentos em renda variável se tornam extremamente voláteis (alto risco) em cenário de instabilidade nos mercados globais, o investimento em imóveis, acaba se tornando uma das melhores, senão a melhor, forma de proteção patrimonial e de capital. Vejamos:

De acordo com a ABRAINC, em artigo de Abril/2022, o índice acumulado de inflação oficial (IPCA) nos últimos 12 meses no Brasil chegou a 11,30%, enquanto a valorização média dos imóveis no mesmo período 17%, superando a inflação em 6% ao ano.

O investimento em imóveis, portanto, além de entregar um resultado (lucro) superior a inflação no médio e longo prazo blindando o capital da desvalorização, ainda proporciona a possibilidade ao investidor de rendimentos mensais através de aluguéis, que podem, cumulados com a valorização do próprio ativo, superar facilmente 12% ao ano (superávit em relação a inflação), tornando-se uma excelente forma de proteção patrimonial e ampliação de renda.

Desta forma, considerando os três pilares que sustam o investimento no mercado imobiliário, sejam eles o investimento seguro, possibilidade de renda mensal e rentabilidade no médio e longo prazo, tornam o imóvel uma excelente opção de investimento visando o resguardo patrimonial.

Cristiano Nardi Comunello, é advogado, especialista no mercado imobiliário e diretor da Magis Incorporadora Empreendimentos Imobiliários Ltda.

 

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